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Despertar na Xitaka e a Dança dos Patos na Geada

1 de dez de 2024

1 min de leitura

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Soneto I - O Despertar em XITAKA


Na aurora fria, XITAKA resplandece,

Com véu de geada que cobre a manhã,

O vento sopra e, em cada galho, em vão,

A arte do inverno, em silêncio, obedece.


O lago espelha o céu, o sol esquece,

Nos passos lentos dos patos, tão irmãos,

Ficam marcadas no gelo as suas mãos,

Enquanto o campo em névoa adormece.


Ó pura calma! Teu canto no arrebol

Ecoa em cada folha, em cada olhar,

XITAKA é vida que ao tempo não sucumbe.


E na janela, ao se banhar no sol,

Sente-se a alma em prece contemplar,

Que a paz aqui é eterna, e não se resume.


Soneto II - A Dança da Geada e dos Patos


De brancas vestes, cobre o campo a geada,

Nas tramas finas do arame a brilhar,

Como se o inverno ousasse desenhar

A perfeição que o tempo faz guardada.


Os patos brincam, a água está gelada,

Com passos leves fazem ecoar

O som da vida que insiste em alegrar

O coração da manhã tão delicada.


Ó XITAKA, canto puro e divinal,

Teus gansos erguem-se em nobre rigor,

Guardiões fiéis da paz que aqui se encerra.


E sob a luz, o dia, triunfal,

Espalha raios de um tímido calor,

Em tua alma eterna, mãe desta terra.



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